Ação Social


Domingo Cultural – Roteiro de cultura e artesanato

Domingo dia 15/05, realizamos nosso Domingo Cultural, Convidamos a Senhora natalina de 65 anos da cidade de Varginha, a conhecer um roreiro traçado por pelo grupo, onde ela passaria por alguns eventos culturais que estavam acontecendo na cidade.


Nosso roteiro começou as 10h, Projeto Escadaria em frente a Prefeitura de Belo Horizonte, onde todo acontece o Projeto Escadaria. Que tem o Objetivo de divulgar os circuitos Turísticos de Minas Gerais, sendo 45 circuitos apresentados a cada domingo.  


Em seguida demos uma volta pela Feira de artesanatos da Avenida Afonso Pena, onde Dona Natalina fez algumas compras. Mas não comprou tudo pois o destino final era o Centro de Artesanato Mineiro.

Centro de Artesanato Mineiro



A visita foi realizada no Centro de Artesanato Mineiro, instituição de apoio e inclusão do artesão mineiro, realizando o trabalho de valorização do artesanato de minas. Sua fundação ocorreu no dia 22 de agosto de 1969, durante o mandato do Governador Israel Pinheiro, estando a poucos meses de já completar 42 anos de vida. Seu inicio se deu devido à iniciativa da então primeira dama do estado, Dona Coracy Pinheiro, que sempre gostou e entendeu de artesanato. Como a construção do Palácio das Artes ocorreu nesta época, Dona Coracy solicitou um espaço para o Centro para exposição das peças.

Durante anos esta instituição ficou sob a responsabilidade do Servas. Em 2 de agosto de 1996, o CEART foi transferido para a Turminas, ficando lá até 2003. A partir de 3 de novembro de 2004, o Centro de Artesanato Mineiro passou a ser uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP). Revitalizado, conseguiu voltar ao espaço original (Palácio das Artes) e ampliou o leque de exposições e feiras, participando de importantes mostras de artesanato popular em todo o Brasil e inclusive no exterior.





 O público alvo da instituição abrange a população e também os turistas que visitam a cidade, já que os produtos dos artesãos são expostos de forma aberta ao público em geral. Nos finais de semana são recebidas uma média de 1500 pessoas a cada dia. A instituição possui um total de 10 colaboradores. A diretoria da instituição possui 9 (nove) membros, sendo todos eles voluntários. O número atual de artesãos participantes do CEART gira em torno de 1000 pessoas.

A arrecadação da instituição se dá através da comercialização dos produtos expostos em seu salão, localizado no Palácio das Artes, sendo que há uma divisão em porcentagem sobre o valor vendido de uma obra entre o CEART e o artesão criador da obra. Podemos perceber que o salão onde as peças são expostas são amplos, bem arejados, e os produtos são expostos em bancadas de maneira que possam ser apreciados facilmente por todos os visitantes do local. Isto facilita a aproximação do publico para que possa ver de perto os objetos expostos e assim estimular a compra. 

No local encontram-se colaboradores para tirar dúvidas sobre as peças e prestar quaisquer informações desejadas pelos visitantes, sendo esses colaboradores bastante atenciosos. Podemos perceber na visita também que os voluntários, que no caso do CEART é o corpo diretor da instituição, são bastante ativos em suas ações para promoção e crescimento do instituto. Devido ao histórico do CEART de ao longo destes anos promover a nível mundial o nosso artesanato, e além disto revelar grandes trabalhos artesanais de artistas mineiros, os voluntários e colaboradores deste instituto sentem grande orgulho e motivação no trabalho, inclusive nos passando no momento da visita a impressão de pleno conhecimento das atividades do CEART, assim como a sua importância.

O trabalho realizado pelo grupo foi de conhecer sobre o CEART, seu propósito, objetivos e metas, organização e funcionamento para propor ações que possam contribuir com o CEART em suas atuais funções. O grupo pode perceber que o CEART carece de presença nas internet e nas redes sociais, não possuindo nenhuma ação neste sentido, nem mesmo uma página institucional, o que poderia promover um maior conhecimento sobre esta instituição por parte de um número maior de pessoas. Por isto nosso trabalho no local foi entender sobre o negócio da instituição, prospectar necessidades, levantar requisitos que pudessem nos guiar no desenvolvimento de idéias e ações futuras para contribuir com o sucesso do CEART.

Por: Guilherme Pereira