sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Turismo que traz a paz

Pode-se fazer uma analogia do turismo como elemento de compreensão e paz entre os povos, aproximando as pessoas de classes e culturas diferentes. Assim se pensou o Turismo como a Indústria da Paz, isto foi pregado no final da década de 1970, quando a república Popular da China abriu suas portas para o mundo ocidental, estabelecendo um relacionamento político melhor com outros países, aperfeiçoando as relações com as nações e a paz internacional, as viagens passaram a constituir uma expressão fundamental da cooperação internacional. As viagens foram usadas como uma estratégia política promotora de paz, conforme kaul (1979) a China abriu suas portas para as nações como uma demonstração de boa vontade e cooperação e colaboração para a paz internacional.

O turismo como colaborador para a paz mundial, tem dois aspectos, segundo os autores Var e Ap (1997) a promoção do intercâmbio cultural como um elemento forte para derrubar as barreiras entre as nações diferentes, e a promoção de um maior entrosamento entre pessoas ou povos de nações distintas harmonizando este intercâmbio. Estes aspectos do turismo foram sugeridos por alguns autores como sendo as condições necessárias para permitir a existência da paz e o seu florescimento. Podendo, portanto, serem considerados como variáveis para a contribuição na relação entre o turismo e a paz.

Fonte: Trabalho de Conclusão de Curso de Turismo - Investigação sobre Turismo Solidário em ONGs


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

COMÉRCIO JUSTO E TURISMO RESPONSÁVEL

          Foto: 2ª Feira Mensal de economia Solidária

O comércio justo é um movimento que se parece com outras iniciativas de desenvolvimento sustentável, como por exemplo: o consumo consciente, um movimento que introduz responsabilidade sócio-ambiental no ato de consumo, e que os consumidores (pessoas individuais ou em associações) são considerados parceiros de práticas comerciais alinhadas pelo desenvolvimento sustentável. Possue estratégias de incremento baseadas em Arranjos Produtivos Locais- APLs.

Os APLs são organizações de um mesmo ramo de atividade em determinado espaço. Tanto o comércio justo quanto os APLs são ligados através de relações de cooperação e confiança entre os agentes econômicos, e o consentimento no equilíbrio econômico social, estabelecendo parâmetros para a busca de lucratividade. Os produtos de um comércio justo são alvos para os consumidores conscientes.

Os princípios e exigências para a certificação do comércio justo concordam, em boa parte, com a agricultura orgânica. O comércio justo já foi encarado como uma forma de comercialização, a fair trade, uma alternativa ao modelo proposto pelo capitalismo. Visto como uma evolução natural do sistema capitalista, em se tratando de desenvolvimento sustentável, pautando suas relações pela ética, junto com o lucro e a responsabilidade social.

O comércio justo é ampliado para os setores de serviços, como é o caso do "turismo responsável ou solidário", baseado na aliança entre um comércio justo de produtos artesanais ou alimentares, requeridos pelos turistas, e um turismo que é exercido sem agressões ao meio ambiente, e que traga benefícios as populações locais.

Fonte: administradores.com.br

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Arthur Haulot O Filósofo do Turismo





O Belga Arthur Haulot foi um, jornalista, humanista, poeta e sociólogo especializado em turismo e questões sociais, viveu de 1951-1981. Passou três anos de sua vida em um campo de concentração da Alemanha, Durante a 2ª Guerra Mundial. Escreveu mais de 20 livros sobre o humanismo Social, desde que saiu do campo de concentração, até a sua morte em 1981. Em seus livros já afirmava que em nível de qualidade o turismo deveria ser para cada homem e para cada mulher, uma nova declaração da sua dignidade interior, de uma participação consciente e voluntária no destino comum do povo de um país, onde o passado, o presente e o futuro das pessoas deveriam ser considerados. 



Quando se tratava de um turismo que buscava somente a fugir do trabalho, Arthur chamava esta ação de turismo-evasão, para se opor ao sentido de trabalho escravo que existia, e pelo qual passo em sua pele. As pessoas deveriam analisar as muitas restrições e humilhações que o trabalho da era industrial impunha.  Ele tinha fortes críticas de como o turismo estava sendo conduzido, totalmente alienado das questões sociais. Arthur chamou atenção para um olhar social e cooperativo do turismo.  


No contexto social o turismo deve apoiar ações que contribuam para minimizar ou diminuir as necessidades existentes nos países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, trazendo benefícios que irão aproximar as pessoas de classes sociais médias e altas para as classes menos favorecidas, com políticas de inclusão social, que dão oportunidades às populações de baixa renda, em todas as variáveis existentes no mercado turístico.

Fonte: elmundo.es