Pode-se fazer uma analogia do turismo
como elemento de compreensão e paz entre os povos, aproximando as pessoas de
classes e culturas diferentes. Assim se pensou o Turismo como a Indústria da
Paz, isto foi pregado no final da década de 1970, quando a república Popular da
China abriu suas portas para o mundo ocidental, estabelecendo um relacionamento
político melhor com outros países, aperfeiçoando as relações com as nações e a
paz internacional, as viagens passaram a constituir uma expressão fundamental da
cooperação internacional. As viagens foram usadas como uma estratégia política
promotora de paz, conforme kaul (1979) a China
abriu suas portas para as nações como uma demonstração de boa vontade e
cooperação e colaboração para a paz internacional.
O turismo como colaborador para a paz
mundial, tem dois aspectos, segundo os autores Var e Ap (1997) a promoção do
intercâmbio cultural como um elemento forte para derrubar as barreiras entre as
nações diferentes, e a promoção de um maior entrosamento entre pessoas ou povos
de nações distintas harmonizando este intercâmbio. Estes aspectos do turismo
foram sugeridos por alguns autores como sendo as condições necessárias para
permitir a existência da paz e o seu florescimento. Podendo, portanto, serem
considerados como variáveis para a contribuição na relação entre o turismo e a
paz.