Foto: 2ª
Feira Mensal de economia Solidária
O comércio justo é um movimento
que se parece com outras iniciativas de desenvolvimento sustentável, como por
exemplo: o consumo consciente, um movimento
que introduz responsabilidade sócio-ambiental no ato de consumo, e que os
consumidores (pessoas individuais ou em associações) são considerados parceiros
de práticas comerciais alinhadas pelo desenvolvimento sustentável. Possue estratégias
de incremento baseadas em Arranjos Produtivos
Locais- APLs.
Os APLs são organizações
de um mesmo ramo de atividade em determinado espaço. Tanto o comércio justo
quanto os APLs são ligados através de relações de cooperação e confiança entre os
agentes econômicos, e o consentimento no equilíbrio econômico social,
estabelecendo parâmetros para a busca de lucratividade. Os produtos de um comércio
justo são alvos para os consumidores conscientes.
Os princípios e
exigências para a certificação do comércio justo concordam, em boa parte, com a
agricultura orgânica. O comércio justo já foi encarado como uma forma de
comercialização, a fair trade, uma alternativa
ao modelo proposto pelo capitalismo. Visto como uma evolução natural do sistema
capitalista, em se tratando de desenvolvimento sustentável, pautando suas
relações pela ética, junto com o lucro e a responsabilidade social.
O comércio justo é
ampliado para os setores de serviços, como é o caso do "turismo responsável ou solidário", baseado na aliança
entre um comércio justo de produtos artesanais ou alimentares, requeridos pelos
turistas, e um turismo que é exercido sem agressões ao meio ambiente, e que
traga benefícios as populações locais.
Fonte: administradores.com.br